quarta-feira, 8 de janeiro de 2014



Reclamar do BBB dá tanto prazer quanto acompanhar BBB, aponta estudo. Mas pode ver que quase todo mundo que hoje desdenha do BBB já foi espectador assíduo de pelo menos uma edição.

Eu mesmo. Lembro nitidamente da euforia no começo e me apeguei aos nossos HERÓIS da segunda edição. A melhor até hoje foi a terceira, com o embate entre Alemão x Alberto, e um pano de fundo composto por Fani, Iris, Flavia e Natalia.

Continuei acompanhando de longe, com interesse decrescente, até a edição 11. Espiei tão pouco que nem consegui escolher um pra torcer. Só percebia quem era chato demais pra ganhar. Com o tempo, a figura mais insuportável da casa foi virando favorita. Cada palavra de Maria, a Louca, tinha o efeito de um coito interrompido, pra mim.

Exceto pela estética, Maria, a Louca, encarnava muito do que uma mulher precisa ter pra eu fugir na direção contrária. Num é possível que um cancro desse ganhe. E ganhou.

Meu tesão pelo BBB à época já tava meia bomba. Com mais esse golpe, não teria pílula azul que desse jeito. Vi minha mentalidade entrar em choque com a opinião pública. Não fazia mais sentido.

Além disso, saí da redação de jornal. As capas dos periódicos e os comerciais de TV eram quase toda minha fonte Big Brodeana. Hoje, o tema jaz no fundo do oceano da minha ignorância. Não sei, não quero saber e tenho raiva de quem sabe.

Mentira, num tenho raiva nada. Mas é que achei uma parada bem mais legal do que ver BBB: acompanhar as discussões cíclicas anuais entre defensores e detratores do programa. Funciona muito bem quando o debate do MMA (é esporte ou não?) perde o efeito.

Por exemplo agora.

#Partiu

ZZzzzzZZZZzzzzZZzzzzzz

Um comentário:

Juliana Camargo disse...

Quem é Maria?