sábado, 26 de março de 2011

Bastidores, presepadas e uma entrevista com Iron Maiden

Mr. Smith na strato

Até os 15 anos, poderia ser confundido com qualquer adolescente roqueiro de Londres. Inclusive quando largou a escola, começou a tocar guitarra e formou uma bandinha com colegas. A mudança começou quando foi convidado para tocar em uma banda que estava no limiar do sucesso global.

Seguido ao estouro, fez milhares de turnês, vendeu milhões de álbuns e passou a ser considerado um dos melhores e mais influentes guitarristas do mundo.

Na sexta-feira, conforme havia se comprometido, pegou o telefone e...

XXX


Até os 15 anos, poderia ser confundido com qualquer outro metido a roqueiro de Belém. Começou a tocar guitarra na adolescência, formando bandinhas com amigos. Chegou a ser considerado o melhor jornalista do quarteirão, do desabitado bairro onde vive às custas do pai.

Na última sexta-feira, conforme o esperado, ouviu o telefone tocar, atendeu e...


- Hello, my name is Filipe and i`m a journalist from Belem
- Oi.
- Hehehehehe oi.


Mr. Che Philips na strato


Foi assim que dois caras com realidades totalmente distintas começaram um diálogo de 12 minutos por telefone. Um estava dentro de uma redação cheia de jornalistas, enquanto que o outro, presumo, estava cercado de mulheres semi-nuas oferecendo um drink naquelas taças que parecem funil, com uma frutinha pendurada. Ao menos assim imagino, embora eu não tenha ouvido sussurros femininos. Talvez porque a mulher estivesse ocupada com ...ah, não me interessa.

Mas, convenhamos, pra quem só tinha entrevistado celebridades do tipo Roberto Jeferson, Mulher Melancia e Jerry Adriani, falar com Adrian Smith, um dos guitarristas da lendária banda de heavy metal Iron Maiden, é uma leve subida de nível. Igualmente incomum foi eu ter entendido 91,2% do que ele falou, sob um inglês britânico com o qual parecia, em vez de expelir, engolir algumas palavras. Por exemplo, a pronúncia dele de "Iron Maiden" era algo do tipo "ao mêdn".

Também me chamou atenção a intensidade do uso de bengalas de linguagem como "é...", "poisé", "então", "tipo..." e "...você sabe...". Chegou até a gagejar uma ou outra hora, pra achar as palavras de forma a ser  melhor entendido. Mas claro, manteve uma distância segura da vergonha que passou o repórter com seu inglês em avançado estágio de oxidação.

Também fiquei decepcionado com o atraso dele, logo um sir britânico. Ligou três minutos depois do combinado. O papo foi rápido, mas até rendeu. Só não deu tempo de eu passar umas dicas de guitarra pra ele. Fica pra próxima.

Só uma observação importante: não fui o único responsável pelo resultado dessa entrevista. Escalada para tal labor, a Andressa Gonçalves me passou a bola porque foi marcado para um horário que ela não podia. Como um bom sanguessuga que sou, aproveitei algumas perguntas que ela já tinha formulado e assumi sozinho os méritos por esse grande feito.

Mas falando sério, agradeço ela por ter confiado em mim para a entrevista e por ter deixado eu aproveitar de um trabalho que ela já tinha feito. Em outras palavras, ela driblou o goleiro e tocou pra mim.

  
Pronto, chega de enrolação. Confiram comigo no replay:



(Publicado em 27.03.11 em O Liberal e no jornal Amazônia)

A expectativa pela chegada da turnê The Final Frontier a Belém domina não só o público, mas também os integrantes do Iron Maiden. Em entrevista pelo telefone, o guitarrista Adrian Smith, 54 anos, demonstrou que a ansiedade pelo show não é exclusiva dos fãs. Ele se disse animado para conhecer o público da cidade, uma das poucas dessa turnê que ainda não foi visitada pela banda.

Quando o assunto é Brasil, integrantes da banda logo lembram as memoráveis apresentações nas três edições brasileiras do Rock In Rio, tema citado com nostalgia por Adrian. Não é à toa que o país é um dos mais privilegiados nessa tour, com seis apresentações da banda; só perde para Alemanha e Austrália, ambos com sete.

Um três guitarristas do Iron Maiden, Adrian é inseparável do vocalista, Bruce Dickinson. Entraram na banda na mesma época, no início da década de 1980, pouco antes de o grupo estourar mundialmente com o álbum Number of The Beast. No início da década de 1990, saíram para lançar dois álbuns solo, e voltaram em 1999. Adrian participou da gravação dos últimos quatro CDs da banda, inclusive o aclamado The Final Frontier, lançado ano passado e base do repertório da atual tour.

Com linguagem coloquial e simpatia, Adrian falou sobre Grammy, o sucesso do novo álbum e lembrou seus tempos de fã da banda Deep Purple.







O Liberal - Você sabia que um grupo de fãs esperou uma fila de 15 horas até que os ingressos começassem a ser vendidos, em novembro?

Adrian Smith - Sério? Isso é espetacular.

O Liberal - Eles queriam ser os primeiros a comprar ingressos.

Adrian Smith - Isso é ótimo! Nunca tocamos em Belém antes, então estamos curiosos para ver. No resto do Brasil as reações, desde que tocamos no Rock In Rio, há 20 anos, têm sido fantásticas. Então, parece que vai ser um bom show, sabe?

O Liberal - Iron Maiden deve ser a maior banda a tocar em Belém. Isso faz o show ficar ainda mais especial para vocês?

Adrian Smith - Sim, é sempre excitante ir aonde você ainda não tinha tocado. Então, é claro que estamos animados. Estamos tocando em muitos lugares nessa turnê e pouquíssimos deles ainda não conhecíamos, e Belém é um deles. Estamos animados com isso.

O Liberal - Porque a banda toca em lugares fora do grande circuito, onde outras grandes bandas não costumam ir, como Indonésia, Cingapura e agora Belém?

Adrian Smith - Eu acho que as coisas estão muito diferentes e mudando rapidamente com a internet. As pessoas têm mais acesso a músicas e bandas. Acho que por isso Iron Maiden se torna mais conhecido. Nós estamos em um avião enorme, o Ed Force One, então somos capazes de chegar a esses lugares. E a gente sempre toca onde a gente sente que deve tocar. Quando surge uma possibilidade de tocar em um lugar diferente, a gente sempre leva em consideração a hipótese. Nós temos meios para ir até lá, nos divertir, então, você sabe, porque não tocar lá?

O Liberal - Em uma entrevista para a revista Roling Stone da Indonésia, Bruce Dickinson (vocalista do Iron Maiden) não pareceu muito empolgado por ter ganhado o Grammy esse ano. Isso não significou nada para a banda?

Adrian Smith - Bem, para ser honesto, eu não sei bem... assistindo a cerimônia do Grammy a gente percebe que é tudo muito “showbusiness”, muito “Hollywood”, enquanto que Iron Maiden está a milhões de quilômetros de distância disso. Preferimos parecer uma banda real, cometemos erros, não somos perfeitos. Eu acho que as pessoas apreciam...(silêncio)... eu quero dizer, nada contra o Grammy, é legal ser reconhecido. Então, é, eu quero dizer, você sabe... por outro lado, muita gente vai dar importância ao Grammy e eu não vejo nada de errado nisso. Se, se, se...se isso faz as pessoas ficarem curiosas sobre a gente, então está ótimo.

O Liberal - Em uma mão vocês têm o Grammy, mas na outra, vocês estão no topo das paradas em 28 países. Imagino que isso signifique mais...


Adrian Smith - Sim, exato. É incrível.

O Liberal - E é o último álbum, e não uma coletânea de músicas antigas, que as pessoas estão ouvindo e adorando. O que isso significa para você?

Adrian Smith - Bem, a gente acha que é importante criar e tocar novas músicas. Pessoalmente, eu acho muito satisfatório escrever algo e ser criativo. Eu imagino que nós poderíamos sair em turnê e tocar nossas músicas antigas, o público provavelmente ficaria bastante feliz. Não queremos isso; queremos criar novas músicas, fazer novos shows e realmente continuar a nos desafiar.

O Liberal - Qual é a principal diferença entre os seus primeiros fãs, dó início da década de 1980, para os atuais, que vão para os shows hoje em dia? Há muitos jovens hoje; eles são diferentes dos jovens que iam aos shows de 30 anos atrás?

Adrian Smith - Bem, os jovens da década de 1980 ficaram mais velhos (risos). É verdade, temos muitos fãs jovens, o que é maravilhoso. Quem me dera que eu soubesse o segredo; eu iria engarrafá-lo e vendê-lo. Eu acho que parte do motivo é porque não há muitas outras bandas fazendo isso.

O Liberal - Por que será?

Adrian Smith - É muito incomum uma banda estar na ativa por tanto tempo quanto Iron Maiden, sabe, e continuar em turnês e manter o ritmo... E, eu acho que um monte de jovenzinhos que vêm aos nossos shows nunca estiveram em uma apresentação de rock antes, nunca viram alguém tocando solos de guitarra e nunca ouviram as melodias. Em muitas bandas que você ouve há uma atitude heavy metal e têm o som pesado, mas se você parar para ouvir nosso som, vai perceber que há muito de melódico.

O Liberal - Mas os fãs de hoje são, em algum aspecto, diferentes daqueles de muitos anos atrás?

Adrian Smith - Não. Eu lembro quando eu era criança e fui ver Deep Purple. Foi muito emocionante ver uma banda de rock e os caras tocando os instrumentos, muito legal. É isso que a juventude quer ver, ao menos é a única coisa que eu posso imaginar que eles possam querer. Com certeza não é pelas nossas aparências.

O Liberal - Vocês foram influenciados por Deep Purple, mas também influenciaram muitas grandes bandas como Dream Theater e Metallica. Como você se sente em relação ao fato de que o primeiro show que eles assistiram, quando jovens, talvez tenha sido o seu e agora eles contam histórias semelhantes à que você contou agora?

Adrian Smith - Pois é, estamos na estrada por um bom tempo, fazendo muitos shows em muitos países, para muita gente, o que acaba influenciando muita gente. Você nunca esquece o primeiro show que viu. Acho que as pessoas pegam essa inspiração para alimentar sua própria criatividade. Isso é ótimo.

O Liberal - Os fãs brasileiros devem estar curiosos de por que o país não vai aparecer no próximo DVD, enquanto que Argentina e Chile foram escolhidos. O que você diria a esses fãs, já que eles podem ter ficado com um pouco de ciúme?

Adrian Smith - Bem, você sabe, nós já fizemos o Rock In Rio e não se pode fazer algo maior do que aquilo.

domingo, 20 de março de 2011

domingo, 13 de março de 2011

10 músicas que formaram meu caráter




Amo música. Um simples toque no play faz transbordar minha mente de serotonina. Não há tédio que resista a um bom som. E são muitas que me dão prazer.

Só que eu nunca seria capaz de fazer uma lista das dez preferidas, é impossível. Por outro lado, dá para medir o impacto de músicas na minha vida em cada época. E é isso que me proponho a fazer neste post, inclusive em ordem mais ou menos cronológica. Não são necessariamente as melhores, mas sim as mais marcantes.

Ao olhar a lista, o leitor mais atento, inteligente, santista e bem-dotado deve observar que comecei a ser tocado pelo rock ainda novo e essa veia se fortaleceu com o tempo. Não faço ideia do porquê, já que nunca tive uma influência tão direta para gostar de músicas mais pesadas. Quando ouvia algo com um pouco mais de pegada e distorção sentia arrepios no útero e, meio sem entender, dizia para mim mesmo "é isso!".

Por exemplo, os únicos três segundos de distorção da música Camila, do Nenhum de Nós, eu colocava em repeat ad infinitum. Assim como ficava esperando ansioso pela parte final de Wasted Time, do Skid Row, pra ouvir os gritos orgásmicos do vocalista Sebastian Bach.

Cada música escolhida aqui é uma representante de um estilo que eu gosto. E todas, mas ou menos, contribuíram de alguma forma para eu ser quem sou. Aposto que vai ter gente que vai dizer "não conheço nenhuma dessas aí". Nesse caso apenas lamento a pobreza de seu gosto musical.

Confiram as músicas que formaram meu caráter e depois me digam se eu tenho um gosto esquisito ou se sou normal:


1 - Black or White - Michael Jackson (7 anos)




Lembro de forma cristalina de que, quando essa tocava música na rádio, eu e meus irmãos parávamos tudo. Eram os primeiros suspiros do rock na veia. Interessante isso ter acontecido pela música de um cara que só gravou dois bons rocks (essa e Give it to me).

Passeio o resto de minha vida inteira tentando gostar das outras músicas dele e desisti quando ele morreu. É bem chatinho.

2 - Twist and shout - The Beatles (10 anos)





Realmente não lembro de maneira exata se a primeira vez que ouvi foi em uma fita K7 com várias dos Beatles ou se foi no filme Curtindo a Vida Adoidado, naquela cena que parece de um musical. Só sei que marcou mais por causa do filme e, daí, eu colocava a fita para re-ouvir.

A música é totalmente diferente das outras dos Beatles. Ela é cantada aos berros, em ritmo de rock n roll, nunca entendi por quê. Só sei que ela fazia fervilhar o proto-metal dos meus ovários.

3 - Wasted Time - Skid Row (12 anos)




Em fim, metal. Começa como balada melancólica, tem solo no meio e termina com gritos desesperados. Tem coisa melhor? Por um bom tempo, achei essa música a mais bem executada desde que um músico neolítico começou a soprar em ossos com furinhos. Hoje em dia, mantenho opinião semelhante. Restou também a convicção de que Sebastian Bach é o melhor vocalista de metal que já existiu.

4 - Faroeste Caboclo - Legião Urbana (12 anos)




Aqui posso culpar diretamente meus dois irmãos mais velhos. Junto com eles - e com o caçula na cola - decorei 90% das letras. Dessas, ainda lembro perfeitamente de uns 80%. Existem várias outras marcantes do Legião Urbana, mas essa pode resumir em si mais ou menos tudo o que a banda significou.

A música começa com um violãozinho, tem seu momento rock e acaba bem agitada. Embora mais marcante, não é minha preferida. Sempre gostei mais de outas, mais pesadas, tipo 1965 (Duas Tribos), Perfeição e La Nuova Gioventú.

5 - Civil War - Guns n Roses (13 anos)




Fui ouvinte tardio dos Guns, mas não menos assíduo. Passei a ouvir depois que o @Rafaelfaraon selecionou em K7 as que ele achou serem as melhores músicas da banda. Estranhamente essa não constava na lista; conheci um pouco depois. Por algum tempo, era a minha resposta para "música preferida" naquelas listas de perguntas que adolescentes se encaminhavam pelo Zipmail.

Talvez minha preferida seja Breakdown - essa sim constava na fita. Não sei. Fiquem com Civil War como um resumo da ópera dos Guns e a síntese de como me marcaram.

6 - Espelhos Mágicos - Oficina G3 (14 anos)




Talvez seja o rock que mais toquei na vida. Claro, sem o rigor técnico do Juninho Afram, cujo solo, por um bom tempo, achei um dos mais bonitos já criados - hoje, ficaria só com uma menção honrosa.

Espelhos Mágicos é um rock direto, com riff bacana e teclado no fundo. O coro cria uma atmosfera apoteótica e o solo é o ápice. É a música do Oficina G3 mais tocada por bandas covers em igrejas (é evangélica, caso você não saiba). No mesmo álbum, a música de abertura, Davi, talvez seja melhor. Só não foi tão tocada porque a letra era menos direta e a execução, bem mais complicada.

7 - Carry On - Angra (14 anos)




Quando se depara com uma comunidade no Orkut com milhares de membros, cujo nome é "Toca Carry On", é sinal de que a música deve ter algo de muito especial. E tem.

Por essa banda eu fui apresentado ao heavy metal melódico e a solos de guitarra que pensei não existirem. No começo, achei a batida rápida demais, mas logo acostumei. Duas guitarras fazem duetos e se revezam em solos, enquanto que o vocalista faz falsetes que soam feminino. É uma música inigualável, incrível, estrobusecável (achei o adjetivo que a define).

8 - The Mirror - Dream Theater (15 anos)




No começo era só uma banda estranha e obscura que um amigo guitarrista nos apresentou. Aos poucos as músicas foram ficando palatáveis até chegar ao ponto de eu ir para São Paulo em uma grande caravana (eu, @victorfaraon e @rafaelfaraon) para assistir o show dos caras.

É claro que essa música é apenas uma amostra de um todo que até hoje abre novas marcas na minha veia musical. Ela faz parte do álbum Awake, desprezado pelo público, mas preferido por mim. Tem uma guitarra seca, pesada e gravíssima, com quebras de compasso e contratempos que outras bandas ainda imitam à exaustão.

9 - Tender Surrender - Steve Vay (18 anos)




De chorar. A melhor música instrumental de guitarra já executada, desde que aquele neolítico que eu falei deu o primeiro sopro no osso furado. E é o guitarrista mais revolucionário desde Jimmy Hendrix.

Ele faz menos sucesso que o Joe Satriani por se dedicar mais em loucuras guitarrísticas do que na melodia em si. Mas nessa música (se não me engano, é baseada em riff do Hendrix) ele une perfeitamente a técnica insana com harmonia primorosa.

10 - Halellujah - Jeff Bucley (26 anos)




Essa música me trouxe um êxtase que eu não sentia desde que Napoleão Bonaparte cruzou o rio Sena após campanha vitoriosa na Europa atravessando a Champs Elisées por baixo do Arco do Triunfo. A guitarrinha tocada com a sensibilidade de uma harpa e a voz com feeling perfeito me chamaram atenção de cara. Logo depois também notei que a letra é muito bonita, de clara inspiração bíblica ("Eu soube que havia um acorde secreto / Que Davi tocava, e que agradava o Senhor / Mas você não liga para música, não é?").

A música é, na verdade, de Leonard Cohen. Mas como eu duvido que a versão original barre a do Bucley. Nem nem quero ouvir-la para não estragar.

terça-feira, 1 de março de 2011

Manual do Tuiteiro em 10 Passos




1 - Retuíte quem te elogiou;

2 - Siga desconhecidos só para ser seguido de volta e dê unfollow caso não obtenha a recíproca;

3 - Lembre-se: chute no saco dói menos que unfollow;

4 - Colocar "(Clarisse Lispector)" no final de uma tuitada aumenta em 67% a possibilidade de ser retuitado;

5 - Mantenha esta nota mental: 2a feira = reclamar, 6a feira = comemorar, Meio dia = fome, Tarde = sono, Matrugada =  insônia;

6 - Bem humorado = conte uma piada. Mau humorado = reclame de piadas alheias;

7 - Retuíte o cara da moda, não importe a merda que ele fale;

8 - Se der unfollow em alguém, entre sempre no perfil dela para saber o que ela tuíta;


9 - Quando der um branco, não houver mais o que tuitar e for a hora de largar o computador para abrir um livro, tuíte a letra de uma música;

10 - Mas se o branco permanecer e você continuar com a necessidade de falar qualquer coisa, se mate. É melhor do que correr o risco de tuitar um horóscopo.