domingo, 12 de agosto de 2012

Um pseudo policial: por onde anda Filipe Faraon


Galera passeando de barco com brinquedinhos



Como a maioria já deve saber, saí quase foragido de Belém e minha vida deve ficar bem diferente até o fim de dezembro, aqui em Brasília.

Levei peia na última fase do concurso da Polícia Federal. A academia estava marcada pra começar no dia 6 de agosto e eu já me sentia fora. No dia 7, a Justiça me deu uma forra e deixou eu cursar. A confirmação chegou às 18h10 daquela terça-feira. O prazo limite de matrícula era a quarta-feira, 8, às 17 horas. Então tive que atabalhoadamente correr atrás de documentos, arrumar roupas pro enxoval, preparar mala, comprar passagem e embarcar em poucas horas.

Foi muito diferente de como sonhei. Queria muito ter sido aprovado no dia 17 e ter marcado a prometida comemoração com amigos e todos que me ajudaram de alguma forma. Mas a correria foi tão grande que nem tive tempo de falar "galera, tô viajando". A notícia pegou todo mundo de surpresa e meu aniversário já vou passar isolado por aqui.

Será?


Apesar de eu estar saltitante por aqui desmontando pistola como uma criança brinca de lego, a situação ainda não é confortável como um pé enfiado numa crocs. Aliás, a coisa ainda está meio meio feia, tal qual um pé encarcado numa crocs.

Não é muito provável, mas pode acontecer de minha liminar ser cassada e eu interromper a academia no meio. Mas digamos que eu vá até o fim e me forme. Isso não quer dizer que logo em seguida vou andar com uma bazuca nas costas, apontando a carteira funcional e gritando PULIÇA FEDERAO por aí. É que o juiz permitiu só que eu fizesse a academia.

Com vocês, uma Glock

Claro que vou pedir também pra ele deixar eu ser nomeado e tomar posse, mas convenhamos, enquanto não for julgado o mérito a possibilidade de o magistrado me deixar caçar bandidos trabalhar como policial é pequena. Ou seja, o prospecto mais factível é: Filipe termina a academia de polícia no dia 21 de dezembro, volta pra Belém e espera uns cinco anos para o processo transitar em julgado e, só aí, ser nomeado - ou não, em caso de decisão judicial desfavorável.

Então, irmãos, não iludis uns aos outros dizendo "Filipe passou no concurso". Não passei. É possível virar esse jogo, mas trata-se de um processo longo e doloroso. Não há nada garantido. O que não quer dizer que eu esteja mal. Galera, tô ótimo, muito feliz.

Aliás, me deem licença que preciso desmontar uma Glock aqui...


 Novo naipe: depois de cinco anos de barba no queixo...

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Amigo de pecadores





Agoniado por uma avalanche de problemas que, em vez de se resolverem, aumentavam cada vez mais, ele não percebeu que não parava pra orar. Pior; não entendeu por que não pedia solução, em oração. Até que chegou a uma conclusão e falou pra Deus:

- Não oro porque não mereço ser atendido.

Ao que prontamente Deus respondeu:

- E é por isso que vou te atender.